Disciplinas Obrigatórias

Território, Sociedade, ambiente

Nível: Mestrado Acadêmico

Obrigatória: Sim

Carga Horária: 60

Créditos: 04

Ementa:

A disciplina objetiva analisar teoricamente e empiricamente problemas e processos territoriais e ambientais. Conteúdos: Território, sociedade, ambiente: perspectivas epistemológicas, teóricas e metodológicas. Contribuições clássicas e críticas das ciências sociais e da geografia ao pensamento sobre as interações entre território, ambiente e sociedade. Questões socioambientais e socioterritoriais na organização e na gestão do território, com foco na Baía da Ilha Grande e na sua articulação com as escalas regionais, nacionais e mundiais.

Bibliografia:

ACSELRAD, H. O Ambiente da Crítica e a Crítica do Ambiente. Antropolítica, n. 36, 2014.

CASTRO, I. E.; GOMES, P. C. C.; CORREA, R. L. (Orgs.). Geografia: conceitos e temas. Rio de janeiro: Bertrand, 1995.

CRUZ, V. C. Geografia e pensamento descolonial: notas sobre um diálogo necessário para a renovação do pensamento crítico. In: CRUZ & OLIVEIRA, D. A. (Orgs.). Geografia e giro decolonial: experiências, ideias e horizontes de renovação do pensamento. Rio de Janeiro: Letra Capital, 2017.

DIEGUES, A. C. O mito moderno da natureza intocada. São Paulo: Hucitec, 2008.

GONÇALVES, C. W. P. A globalização da natureza e a natureza da globalização. Rio de Janeiro: Civilização brasileira, 2006.

HAESBAERT, R. O mito da desterritorialização: do “fim dos territórios” à multiterritorialidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2004.

ESCOBAR, A. Territorios de diferencia: lugar, movimientos, vida, redes. Popayán Envión Editores, 2010.

ESCOBAR, A. Epistemologias de la naturaleza y colonialidad de la naturaleza. In: MARTÍNEZ, L. M. (Ed.). Cultura y naturaleza. Bogotá, Jardín Botánico de Bogotá, 2011. mp. 49- 74.

RIBEIRO, D. O Processo Civilizatório: etapas da evolução sociocultural. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.

SCHMIDT, A. El concepto de naturaleza en Marx. México e outros lugares: Siglo Veintiuno, 1982 [1962]

SORRE, M. O espaço do geógrafo e do sociólogo. In: MEGALE, F.M. (org.) Geografia, São Paulo: Ática, 1984 [1948].

SANTOS, M. e SILVEIRA, M. L. O Brasil: território e sociedade no início do século XXI. Rio de Janeiro: Record, 2008

SOUZA, M. L. Ambientes e territórios: uma introdução à Ecologia Política. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2019

Estado e Políticas Públicas

Nível: Mestrado Acadêmico

Obrigatória: Sim

Carga Horária: 60

Créditos: 04

Ementa:

O curso pretende investigar a relação entre estado e sociedade no escopo das democracias liberais (ou burguesas) e considerar as políticas públicas como um campo de disputas e contradições. O curso propõe, portanto, que as políticas públicas são sempre resultantes de correlações de forças, de poderes em disputa. Não se trata, assim, de estabelecer uma abordagem que pense o Estado a partir de sua recusa, mas de pensar o Estado como um processo político, ou seja, como relativo a forças sociais em disputa. Para além dessa reflexão mais geral, também será estabelecida a reflexão sobre como esse contexto expressa formas concretas de violência e dominação sobre os sujeitos e seus corpos e como, as políticas públicas podem operar como ferramentas de emancipação ou de docilização e sujeição. Essa reflexão contextualizada terá enfoque nos conflitos entre Estado e forças políticas e outras formas de poder local na Baía da Ilha Grande. Trata-se de uma região atravessada por conflitos diversos, com a presença de comunidades e povos tradicionais constantemente pressionadas pelas lógicas de exploração econômica e social.

Bibliografia:

ABREGU, Marín. Direitos Humanos para todos: da luta contra o autoritarismo à construção de uma democracia inclusiva – um olhar a partir da Região Andina e do Cone Sul. Sur, Revista Internacional de Direitos Humanos. v. 5, n. 8, 2008.

AGAMBEN, Giorgio. Para além dos direitos do homem e “Polícia soberana”. in Meio sem fim: notas sobre a política. Belo Horizonte, Editora Autêntica, 2015.

BOBBIO, Norberto. Estado, Governo, Sociedade: Para uma teoria geral da política. São Paulo, Paz & Terra, 2007.

CHAUÍ, Marilena. O mito da não violência brasileira. In Sobre a violência. Belo Horizonte, Editora Autêntica, 2017.

DEMIER, Felipe; HOEVELER, Rejane. A Onda Conservadora: Ensaios Sobre os Atuais Tempos Sombrios no Brasil, 2016.

GONÇALVES, Leandro Pereira; NETO, Odilon Caldeira. O Fascismo em Camisas Verdes. Do Integralismo ao Neointegralismo. Rio de Janeiro: FGV Editora, 2020.

KOPENAWA, Davi; ALBERT, Bruce. A queda do céu. São Paulo: Companhia das Letras, 2015.

RANCIÈRE, Jacques “Da democracia vitoriosa à democracia criminosa”. In: Ódio à democracia. São Paulo, Boitempo, 2014.

SCALON, Celi. Desigualdade, pobreza e políticas públicas: notas para um debate. Contemporânea. v. 1, n. 1, jan.-jun 2011.

VICTOR, Fabio. Poder camuflado: Os militares e a política, do fim da ditadura à aliança com Bolsonaro. São Paulo: Companhia das Letras, 2022.

Metodologia de Pesquisa

Nível: Mestrado Acadêmico

Obrigatória: Sim

Carga Horária: 60

Créditos: 04

Ementa:

A disciplina tem como foco principal oferecer elementos para reflexão e problematização sobre a natureza da produção do conhecimento científico a partir das ciências sociais e da geografia. Tem como proposta apresentar e debater abordagens teóricas e metodológicas que contribuam para a formação dos/as discentes enquanto pesquisadores/as e para o processo de elaboração das dissertações. O conteúdo básico contempla:  i) a apresentação e discussão sobre a história da ciência; ii) paradigmas científicos e seus limites; iii) questões epistemológicas relacionadas a pesquisa social; iv) construção do objeto de pesquisa: conceitos, categorias, subjetividade e alteridade; v) pesquisa, estudos de caso e trabalho de campo: estratégias e métodos 

Bibliografia:

ARAÚJO, C.A.A. A Ciência como forma de conhecimento. Revista Ciência e Cognição, vol 8: 127-142, 2006.

AUTHIER, M. Arquimedes: o cânone do sábio. In Serres, M. (Org). Tradução: Pacheco, R. Elementos para a história das Ciências. Paris: Edição Original: Bordas, 1996.

BENOIT, P. & MICHEAU, F. O intermediário árabe? In: Serres, M. (Org). Tradução: Pacheco, R. Elementos para a história das Ciências. Paris: Edição Original: Bordas, 1996.

GREGORY. D. Teoria social e Geografia humana. In: Gregory, D.; MARTIN, R. & SMITH, G. Geografia humana: Sociedade, espaço e ciência social. Tradução: Isaack, M. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1966.

FOUREZ, G. A construção das Ciências: Introdução à filosofia e a ética das Ciências. Tradução: Rouanet, L. P., São Paulo: UNESP, 1995.

GOMES, P. da C. Geografia e modernidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1996.

HARVEY, D. Condição pós-moderna. Tradução: Sobral, A. U. e Gonçalves, M. S. São Paulo: Loyola, 1989.

POPPER, K. Conjecturas e Refutações: o progresso do conhecimento científico. Tradução: Bath, S. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1972.

__________ A lógica da pesquisa científica. Tradução: Hegenberg, L. e Mota, da S. São Paulo: Cultrix, 1975.

MORIN, Edgar, 1921- M85c Ciência com consciência. Tradução de Maria 8 ed. D. Alexandre e Maria Alice Sampaio Dória. – Ed. revista e modificada pelo autor – 8″ ed. – Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2005. 

MARINHO, I. P. Introdução ao estudo da metodologia científica. Brasília: Editora Gráfica Latina, 1978.

MOSER, P. K.; MULDER, D. H. & TROUT, J. D. A teoria do conhecimento. Uma Introdução Temática. Tradução Cipolla, M. B. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2 ed, 2004.

RITTER, J. A cada um a sua verdade: as matemáticas no Egito e na Mesopotâmia. In: Serres, M. (Org). Tradução: Pacheco, R. Elementos para a história das Ciências. Paris: Edição Original: Bordas, 1996.

SANTOS, de S. S. Um discurso sobre as Ciências. São Paulo: Cortez, 2001.

SERRES, M. Prefácio. In: Serres, M. (Org). Tradução: Pacheco, R. Elementos para a história das Ciências. Paris: Edição Original: Bordas, 1996.

SOKAL, A. & BRICMONT, J. Imposturas Intelectuais. Rio de Janeiro: Ed. Record. 2º ed, 2001.

SOUZA, A.J.M., et al. Iniciação a Lógica e a Metodologia da Ciência. São Paulo: Cultrix,1976.

SORRE, Max. (1984 [1948]): O espaço do geógrafo e do sociólogo. In: Geografia [org. Por Januário Francisco Megale]. São Paulo: Ática.

Seminário de Pesquisa

Nível: Mestrado Acadêmico

Obrigatória: Sim

Carga Horária: 60

Créditos: 04

Ementa:

A disciplina tem como objetivo contribuir diretamente com o processo de construção teórica-metodológica dos projetos de dissertação dos/as discentes, buscando ainda construir reflexões e alinhamentos à proposta político-pedagógica, às temáticas e às abordagens que orientam o curso. A disciplina objetiva ainda trabalhar mais detidamente sobre o processo de construção dos objetos de pesquisa, problematizando os conceitos, categorias, instrumentos de pesquisa, coleta e análise de informações e dados. O foco dos estudos será os objetos de pesquisa dos/as discentes, englobando o recorte analítico e espacial, a problematização do tema e desenvolvimentos dos objetivos. A disciplina terá como fio condutor a apresentação dos projetos dos discentes para discussão coletiva em sala de aula.

Bibliografia:

BOURDIEU, P.; CHAMBOREDON, J. C.; PASSERON, J. C. A Profissão do sociólogo: preliminares epistemológicas. Petrópolis: Vozes, 2000.

FRASER, M.T.D., GONDIM, S.M.G. Da fala do outro ao texto negociado: discussões sobre a entrevista na pesquisa qualitativa. In: Paidéia, 2004.

GIL, Antônio Carlos. (1982). Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 5 ed. São Paulo: Editora Atlas, 2006.

MILLS, W. C. A imaginação sociológica. Rio de Janeiro: Zahar, 1969.

MIRANDA NETO, M. J. de. Pesquisa para o planejamento: métodos e técnicas. Rio de Janeiro: FGV, 2005.

MORIN, E. O Método 3: o conhecimento do conhecimento. Porto Alegre: Editora Sulina, 2008 [1986].

RIBEIRO, A. C. T. Por uma sociologia do presente: ação, técnica e espaço. Rio de Janeiro: ANPUR/Letra Capital, 2012.

SANTOS, M. Espaço e Método. São Paulo: Nobel, 1985.

Dissertação I (Qualificação)

Nível: Mestrado Acadêmico

Obrigatória: Sim

Carga Horária: 180

Créditos: 12

Ementa: 

Atividades de produção do texto da qualificação que será supervisionada diretamente pelo/a orientador/a, com base em análise bibliográfica para fundamentação metodológica e conceitual necessária à elaboração do Projeto de Dissertação de Mestrado, o qual deverá ser apresentado à banca de avaliação.

Bibliografia:

A ser definida pela orientação.

Dissertação II (Qualificação)

Nível: Mestrado Acadêmico

Obrigatória: Sim

Carga Horária: 180

Créditos: 12

Ementa: 

Atividades de produção do texto final da Dissertação, que será supervisionada diretamente pelo/a orientador/a, com base em análise bibliográfica para fundamentação metodológica e conceitual necessária à elaboração da Dissertação de Mestrado, o qual deverá ser apresentado à banca de avaliação.

Bibliografia:

A ser definida pela orientação.

Disciplinas Optativas

Formação territorial da Baía da Ilha Grande

Nível: Mestrado Acadêmico

Obrigatória: Não

Carga Horária: 60

Créditos: 04

Ementa:

Visa analisar a formação territorial da Baía da Ilha Grande, inserção no Brasil colonial e no sistema-mundo. Conteúdos: Estado e reestruturação produtiva e territorial. Organização socioespacial do espaço da Baía da Ilha Grande. Urbanização e segregação socioespacial. Povos e comunidades tradicionais. Políticas públicas, turismo e patrimônio. Conflitos territoriais e ambientais.

Bibliografia:

ABREU, Cássio V. Urbanização, apropriação do espaço, conflitos e turismo: um estudo de caso de Angra dos Reis-RJ. Dissertação de Mestrado, UFF, Niterói, 2005.

COTRIM, Cássio. R. M. Villa de Paraty. Rio de Janeiro: Capivara, 2012.

FEITOSA, Annagesse; SILVA, Iby M.; Conflitos por terra e repressão no campo na região da Costa. Verde, Litoral Sul Fluminense. In: L.S. Medeiros, Conflitos por terra e repressão no campo no estado do Rio de Janeiro (1946-1988), Relatório Final. Rio de Janeiro: CPDA, 2015.

MACHADO, Lia Osorio. Angra dos Reis: por que olhar para o passado? Em: Diagnóstico Sócio-Ambiental do Município de Angra dos Reis, Convênio FURNAS-UFRJ, Rio de Janeiro, 1995.

PRADO, Rosane Manhães (org.) Ilha Grande: do sambaqui ao turismo. Rio de Janeiro: Garamond/Eduerj, 2006

RIBEIRO, José Rafael. Meio ambiente, desenvolvimento e democracia: SAPE e a difícil trajetória do movimento ambientalista em Angra dos Reis. Dissertação de Mestrado, UFF, Niterói, 2007.

Gênero, Território e Políticas Públicas

Nível: Mestrado Acadêmico

Obrigatória: Não

Carga Horária: 60

Créditos: 04

Ementa:

O conceito de gênero foi elaborado por autoras feministas para discutir desigualdades sociais e relações de poder que têm como base as diferenças entre sexos. Ao longo dos anos, o conceito tem sido repensado e reformulado, incluindo debates sobre o sexo como categoria social, a sexualidade, a interseccionalidade e a elaboração de perspectivas descoloniais. A presente disciplina busca abordar essa discussão conceitual e os modos com que o gênero vem sendo tratado na formulação, consolidação e implementação de políticas públicas voltadas para o campo da saúde, do desenvolvimento territorial, da distribuição de renda, da erradicação de formas de violência, entre outras.

Bibliografia:

BELL HOOKS. Mulheres negras: moldando a teoria feminista. Revista Brasileira de Ciência Política, n. 16, 2015, p. 193-210.

BIROLI, Flávia. Teorias feministas da política: empiria e normatividade. Lua Nova, 102, 2017, p. 173- 210.

BLAY, Eva. Como as mulheres se construíram como agentes políticas e democráticas: o caso brasileiro. In: BLAY et al. (Orgs). 50 anos de Feminismo: Argentina, Brasil e Chile. São Paulo: Edusp, 2017.

CABNAL, Lorena. Acercamiento a la construcción de la propuesta de pensamiento epistémico de las mujeres indígenas feministas comunitarias de Abya Yala. In: Cabnal, Lorena. Feminismos diversos: el feminismo comunitario. Madrid: ACSUR-Las Segovias, 2010, p. 10-25.

DAVIS, Angela. Mulheres, raça e classe. Tradução Heci Regina Candiani. – 1. ed. – São Paulo: Boitempo, 2016.

FARAH, Marta Ferreira Santos. Gênero e políticas públicas. Revista Estudos Feministas, v. 12, p. 47- 71, 2004.

GODOI, Emília, AGUIAR, Vilênia. Mulheres e territórios vividos em contextos rurais: um olhar sobre a política de desenvolvimento territorial. Cadernos Pagu, 52, 2018, p. 1-35.

HELLENBRANDT, Luceni; RIAL, Carmen; LEITÃO, Maria do Rosário. Pesca e gênero: reconhecimento legal e organização das mulheres na “Colônia Z3” (Pelotas/RS – Brasil). Vivências, v.1, n.47, 2016, p. 123-135.

LAVINAS, Lena. As mulheres no universo da pobreza: o caso brasileiro. Revista Estudos Feministas, v. 4, n. 2, 1996, p. 464-479.

MONTAÑO, Sonia. As políticas públicas de gênero: um modelo para armar. O caso do Brasil. In: MONTAÑO, Sonia; PITANGUY, Jacqueline; LOBO, Maria Thereza. (Orgs). As políticas públicas de gênero: um modelo para amar. O caso do Brasil. Santiago de Chile, CEPAL, p 7-21, 2003.

PISCITELLI, Adriana. Gênero: a história de um conceito. In: ALMEIDA, Heloisa Buarque de; SZWAKO, José Eduardo. Diferenças, igualdade. São Paulo, Berlendis & Vertecchia, 2009, pp. 116-148.

SEGATO, Rita Laura. Gênero e colonialidade: em busca de chaves de leitura e de um vocabulário estratégico descolonial. E-cadernos CES,n. 18, 2012, p.107-131.

VIGANO, Samira de Moraes Maia; LAFFIN, Maria Hermínia Lage Fernandes. Mulheres, políticas públicas e combate à violência de gênero. História, v. 38, 2019.

WEITZMAN, Rodica; SCHOTTZ, Vanessa; PACHECO, Maria Emília. 2021. “Mulheres construindo a agroecologia: caminhos para a soberania e segurança alimentar e nutricional”. In: Rody, Thalita; Telles, Liliam. Caderneta agroecológica: o saber e o fazer das mulheres do campo, das florestas e das águas. Viçosa: Editora Asa Pequena, pp. 114-148.

Gestão dos resíduos sólidos e impactos nos ambientes aquáticos

Nível: Mestrado Acadêmico

Obrigatória: Não

Carga Horária: 60

Créditos: 04

Ementa:

Pretende abordar os impactos ambientais nos sistemas aquáticos e as principais formas de poluição nesses ecossistemas, em particular na Baía da Ilha Grande. Compreender o contexto histórico da poluição ambiental no Mundo. Identificar as fontes de entrada de poluentes para os sistemas aquáticos. Reconhecer os principais poluentes dos sistemas aquáticos. Compreender o destino dos poluentes nos sistemas aquáticos; 6 – Conhecimento dos métodos de determinação do impacto de poluentes nos sistemas aquáticos. Abordar as formas de poluição aquática: sedimentos, metais pesados, petróleo, lixo, bioinvasão, organoclorados, fármacos, esgoto, eutrofização, etc. 

Bibliografia:

BAPTISTA NETO, J.A.; WLANNER-KERSANACH, M.; PATCHINEELAM, S.M. Poluição Marinha. Interciência, Rio de Janeiro, 2008.

BRAGA, B.; HESPANHOL, I.; CONEJO, J. G. L.; MIERZWA, J. C.; BARROS, M. T.; SPENCER, M.; PORTO, M.; NUCCI, N.; JULIANO, N.; EIGER, S. Introdução à Engenharia Ambiental. 2º Edição. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. 

BRASIL. Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA). Resolução CONAMA Nº 274/2000 – de 29/11/2000. 

BRASIL. Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA). Resolução CONAMA Nº 357/2005. “Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências”. Data da legislação: 17/03/2005 – Publicação DOU nº 053, de 18/03/2005, págs. 58-63. 

BRASIL. Conselho Nacional de Recursos Hídricos CNRH. Resolução nº 32, de 15 de outubro de 2003.

ESTEVES, F. A. Fundamentos de limnologia. Rio de Janeiro, Interciência/FINEP, 1998. 

RANGEL, C. M. A.; BAPTISTA NETO, J.A.; FONSECA, E. M. Estudo geoambiental das concentrações de hidrocarbonetos de petróleo policíclicos aromáticos (HPAs) ao longo do Rio Estrela, Baía de Guanabara RJ. Revista Tamoios (Online), v. 08, p. 40-51, 2012. 

RANGEL, C. M. A. ; BAPTISTA NETO, J.A. Processos sedimentares na Lagoa Rodrigo de Freitas. Geo UERJ, v. 01, p. 1351-1355, 2003. 

TOBIAS N. HOFER (Ed.), Marine Pollution: New Research. 1 st Edition, New York, Nova Publishers, 2008.

Metodologias Participativas e Articulação Local

Nível: Mestrado Acadêmico

Obrigatória: Não

Carga Horária: 60

Créditos: 04

Ementa:

O processo de redemocratização pós-ditadura militar, associado à articulação política, destacando-se a participação dos movimentos sociais, e que culmina na promulgação da Constituição de 1988, gera uma atmosfera onde “esperança” e expectativas se mesclam à incerteza: teríamos produzido, efetivamente, ferramentas institucionais e práticas sociais capazes de garantir a construção de um novo modelo de participação? É nesse contexto que as chamadas metodologias participativas ganham projeção na América Latina, estabelecendo-se como uma adaptação dos métodos de pesquisa, consagrados no campo científico, à satisfação de demandas práticas dos setores vulnerabilizados, comprometendo-se com fatores como: a superação da dicotomia entre sujeito e objeto na pesquisa; a abordagem de caráter polifônico (envolvimento autoral dos atores envolvidos); o engajamento “implicado” (busca-se uma interação, em detrimento da explicação isolada) e a articulação comunitária visando a transformação social. Serão abordados na disciplina: Modelos participativos e matrizes teóricas; Práticas de pesquisa e articulação comunitária; Metodologias participativas e resolução de problemas; Metodologias participativas aplicadas à gestão de políticas públicas. 

Bibliografia:

Alves, M.M. A força do povo: democracia participativa em Lages. São Paulo: Editora Brasiliense, 1981.

Bobbio, N. A Era dos direitos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. 

Coleção Os Pensadores (Rosseau); Trad. Lourdes Santos Machado _5. ed. _ São Paulo: Nova Cultural, 1991. 

Desroche, H. Sociologia da esperança. São Paulo: Ed. Paulinas, 1985. 

Dagnino. R. (Org.) Tecnologia Social: ferramenta para construir a realidade. Campinas/SP: IG/UNICAMP, 2009. 

Dagnino. E. (Org.) Os anos 90: política e sociedade no Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1991.

Dahl, R.A. Poliarquia: participação e oposição. São Paulo: Editora da USP, 2015. 

Dionne, H. A pesquisa-ação para o desenvolvimento local. Brasília: Liber Livro Editora, 2007. 

Fedozzi, L. J. Orçamento Participativo – reflexões sobre a experiência de Porto Alegre. 1. ed. Porto Alegre: Tomo Editorial, 1997. 

Macpherson, C.B. (1978). A democracia liberal: origens e evolução. 1a. ed. Rio de Janeiro: Zahar Editores. 118p.

Maffesoli, M. O conhecimento comum: introdução à sociologia compreensiva. Porto Alegre: Sulina, 2010. 295p. 

Maffesoli, M. Elogio da razão sensível. Petrópolis: Editora Vozes, 1998.  

Santos, W.G. Décadas de espanto e uma apologia democrática. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Thiollent, M. Metodologia da Pesquisa-ação. São Paulo: Editora Cortez, 1985. 

Thiollent, M. (Org.). Pesquisa-ação e projeto cooperativo na perspectiva de Henri Desroche. São Carlos: EDUFSCAR, 2006. 

Gestão de Riscos de Desastres

Nível: Mestrado Acadêmico

Obrigatória: Não

Carga Horária: 60

Créditos: 04

Ementa:

Conceitos básicos: ameaça e perigo, fenômenos naturais, suscetibilidade, vulnerabilidade, exposição, risco, desastres e resiliência; Teorias das ameaças e dos desastres; Classificação; Espacialidade e temporalidade dos desastres; Ameaças e desastres na Baía da Ilha Grande, no Brasil e no mundo; Gestão de Riscos de Desastres; Marcos legais e de ação; Políticas públicas para redução de desastres no Brasil e na Baía da Ilha Grande; Dimensões sociais, econômica e ambiental dos desastres; Desastres e infraestruturas críticas; Análise sistêmica dos desastres; Atuação institucional; Educação para redução de riscos e integração comunitária. 

Bibliografia:

Birkmann, J. Measuring vulnerability to natural hazards: towards disaster resilient societies. Second edition. United Nations University Press, 2013. 

Freitas, L. E. et al. Community, University and Government Interactions for Disaster Reduction in the Mountainous Region of Rio de Janeiro, Southeast of Brazil. Climate Change Management. 1ed.: Springer International Publishing, 2016, p. 313-328. 

Kobiyama, M. et al. Prevenção de Desastres Naturais: conceitos básicos. Curitiba: Ed. Organic Trading, 2006. 

Macedo, E. S. e Bressani, L.A. (Org.) Diretrizes para o zoneamento da suscetibilidade, perigo e risco de deslizamento para planejamento do uso do solo. 1a. ed. São Paulo: ABGE/ABMS, 2013. 

Marchezini, V., Wisner, B., Londe, L. D. R., e Saito, S. M. Reduction of vulnerability to disasters: from knowledge to action. São Carlos, RiMa Editora, 2017.

Valencio, N. F. L. D. S. (2014). Desastres: tecnicismo e sofrimento social. Ciência & Saúde Coletiva, 19, 3631-3644.

Cartografia Social e Geotecnologias

Nível: Mestrado Acadêmico

Obrigatória: Não

Carga Horária: 60

Créditos: 04

Ementa:

A presente disciplina tem por objetivo articular a cartografia social, as geotecnologias e novas tecnologias (softwares, tablets, drones) na pesquisa direcionada especialmente para a análise socioambiental. A cartografia social é uma metodologia de pesquisa criada nas ciências humanas, com forte influência da antropologia social, que pode ser definida como a produção de mapas mentais de aspectos diversos por coletividades e indivíduos. Os produtos cartográficos podem ter indicações de localidades e o desenho de perímetros que representam áreas (de uso, ocupação, valor simbólico ou afetivo), e isso permite que sejam georreferenciados. As geotecnologias compõem uma combinação de métodos geográficos e cartográficos de análise com ferramentas digitais de coleta e processamento de dados, incluindo produtos de sensoriamento remoto (como satélites e drones) e programas de análise espacial. O desenvolvimento da informática e das tecnologias de comunicação também permitiram a integração de sistemas de informação, possibilitando a utilização de celulares e tablets como ferramentas de coleta de dados. Nesse sentido, o objetivo é realizar uma introdução aos métodos e técnicas da cartografia social, das geotecnologias e das novas tecnologias de coleta e processamento de dados, direcionados à análise socioambiental, tendo como foco a Baía da Ilha Grande.

Bibliografia:

Brotton, Jerry. Uma história do mundo em doze mapas. Rio de Janeiro, Zahar Editores, 2014.

Acselrad, Henri. Mapeamentos, identidades e territórios. In Acselrad, Henri. Cartografia social e dinâmicas territoriais: marcos para o debate. Rio de Janeiro: UFRJ, IPPUR, 2010. 

Hoffmann, Maria Barroso. Mapeamentos participativos e atores transnacionais: a formação de identidades políticas para além do Estado e dos grupos étnicos. In Acselrad, Henri. Cartografia social e dinâmicas territoriais: marcos para o debate. Rio de Janeiro: UFRJ, IPPUR, 2010. 

Coli, Luis Régis. Sistemas de Informação Geográfica e iniciativas participativas de mapeamento: estratégias, ambiguidades e assimetrias. In Acselrad, Henri. Cartografia social e dinâmicas territoriais: marcos para o debate. Rio de Janeiro: UFRJ, IPPUR, 2010. 

Acselrad, Henri. Cartografias sociais e território. Rio de Janeiro: Ippur/UFRJ, 2008. 

Câmara, Gilberto, et al. Análise espacial e geoprocessamento. Análise espacial de dados geográficos, Instituto Nacional de Pesquisa Espacial, 2003. 

Silva, Jorge Xavier da & Ricardo Tavares Zaidan. Geoprocessamento e análise ambiental: aplicações. Bertrand Brasil, 2004.

Fitz, Paulo Roberto. Geoprocessamento sem complicação. Oficina de textos. São Paulo. 2008. 

Gorayeb, a. Meireles, A. J. de A. (Org.); silva, E. V. (Org.). Cartografia Social e Cidadania: experiências de mapeamento participativo dos territórios de comunidades urbanas e tradicionais. 1. ed. Fortaleza: Expressão Gráfica, 2015.

Questões de violência e segurança pública no Brasil contemporâneo

Nível: Mestrado Acadêmico

Obrigatória: Não

Carga Horária: 60

Créditos: 04

Ementa:

A disciplina se dedicará a abordar, em panorama, as questões centrais de segurança pública e violência no Brasil contemporâneo. Conteúdos: Panorama sobre as políticas de segurança pública no Brasil. Políticas públicas de segurança e o trabalho policial no Brasil. Pensando políticas para algumas agendas de segurança pública no Brasil: homicídios, violências de gênero, política de drogas, redes criminosas, sistema prisional e violência policial. Todas essas questões serão abordadas tendo como perspectiva as incidências de violência no contexto da Baía da Ilha Grande, um território fortemente atravessado por conflitos violentos.

Bibliografia:

ANISTIA INTERNACIONAL. Você matou meu filho: homicídios cometidos pela política militar na cidade do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Anistia Internacional, 2015.

ANUÁRIO BRASILEIRO DE SEGURANÇA PÚBLICA, 2019. São Paulo: Fórum Brasileiro de Segurança Pública, 2022.

BEATO FILHO, Claudio. Políticas públicas de segurança e a questão policial. São Paulo em perspectiva. n. 13(4), 1999.

BOITEUX, Luciana. Avancos, retrocessos e contradições na política de drogas brasileira no século XXI”. In MACRAE, Edward; ALVES, Wagner Coutinho (orgs.). Fumo de Angola – canabis, racismo, resistência cultural e espiritualidade. Salvador: EDUFBA, 2016

BUENO, Samira; LIMA, Renato Sérgio de. Visível e invisível: a vitimização de mulheres no Brasil. São Paulo: Fórum Brasileiro de Segurança Pública, 2019.

CANO, Ignacio. Letalidade da ação policial no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: ISER, 1997.

CANO, Ignacio; DUARTE, Thais. No sapatinho – Evolução das milícias no Rio de Janeiro (2008-2011). Rio de Janeiro: Fundação Heirich Böll, 2012.

CERQUEIRA, Daniel. Causas e consequências do crime no Brasil. Rio de Janeiro: BNDES, 2014.

DUARTE, Paula Jardim et. al. Imparcialidade ou cegueira – Um ensaio sobre prisões provisórias e alternativas penais. Comunicações do ISER, n. 70. Rio de Janeiro, 2016.

FELTRAN, Gabriel. Irmãos – Uma história do PCC. São Paulo: Companhia das Letras, 2018.

FERNANDES, Felipe Bruno Martins. Assassinatos de travestis e “pais de santo” no Brasil: homofobia, transfobia e intolerância religiosa. Saúde em Debate. Rio de Janeiro, v. 37, 2013.

MINISTÉRIO DOS DIREITOS HUMANOS. Violências LGBTFóbicas no Brasil: dados da violência. Brasília: MDH, 2018.

MISSE, Michel. Crime comum e crime organizado no Rio de Janeiro: diferenças e afinidades. Revista de sociologia política. Curitiba, v. 19, n. 40, 2011.

RATTON, José Luiz. Aspectos organizacionais e culturais da violência policial. In RATTON, José Luiz; BARROS, Marcelo (orgs.). Polícia, democracia e sociedade. Rio de Janeiro: Editora Lumen Juris, 2007.

RODRIGUES, André et. al. Homicídios na Baixada Fluminense – Estado, mercado, criminalidade e poder. Rio de Janeiro: ISER, 2018.

SENTO-SÉ, João Trajano. O sistema de segurança pública brasileiro. In RODRIGUES, André; SENTO-SÉ, João; MARTINS, Marco Aurelio (orgs.), Direitos humanos e segurança pública: algumas abordagens e premissas. Rio de Janeiro: ISER, 2011.

SOARES, Barbara Musumeci. Violência de Gênero: outras conversas possíveis. In SENTO-SÉ, João Trajano (org.). Segurança pública – outros olhares, novas possibilidades. Brasília: Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, 2009.

WILLADINO, Raquel; SENTO-SÉ, João Trajano; DIAS, Caio Gonçalves; GOMES, Fernanda. Prevenção à violência e redução de homicídios de adolescentes e jovens no Brasil. Rio de Janeiro: Observatório de Favelas, 2011.

Violência, estado de exceção e territórios em disputa: vida, morte e pensamento político

Nível: Mestrado Acadêmico

Obrigatória: Não

Carga Horária: 60

Créditos: 04

Ementa:

A disciplina procurará refletir sobre o tema da violência nos discursos sobre vida e morte no pensamento político. Tal discussão nos levará a pensar sobre os limites do político e o estado de exceção. Em tempos de corrosão da política, é fundamental pensarmos sobre os elementos de base da condição humana e da vida política, bem como sobre nossas ilusões a esse respeito. A discussão se inicia na articulação entre vida política e morte. Em seguida, abordaremos algumas discussões sobre vida e dignidade humanas diante dos temas da servidão e da emancipação. O tema seguinte são os limites do humano diante de situações de extermínio, tendo como conceito articulador o estado de exceção. Ao final, realizaremos três seminários que a partir de ensaios e textos literários que tematizam questões de vida e morte, dignidade e emancipação. Estes temas serão debatidos tendo como perspectiva as dinâmicas conflitivas da Baía da Ilha Grande, em debates travados no módulo de seminários. Conteúdos: Vida, morte, estado de exceção e os limites do humano: Bobbio e Agamben. Vida, morte, estado de exceção e os limites do humano: Arendt e Schmitt. Vida, morte, estado de exceção e os limites do humano: Ludeña. Seminários: Conflitos e violência na Baía da Ilha Grande: questões agrárias, questões étnicas, questões sociais.

Bibliografia:

ARENDT, Hannah. A Condição Humana. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2007.

AGAMBEN, Giorgio. Meios sem fim – Notas sobre a política. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2015.

AGAMBEN, Giorgio. Estado de exceção – Homo sacer, II, I. São Paulo: Boitempo, 2004

ARISTÓTELES. Poética. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2011.

BOBBIO, Norberto; MATTEUCCI, Nicola; PASQUINO, Gianfranco. Dicionário de Política. Brasília: Editora UnB, 2007.

BOÉTIE, Étienne de la. Discurso sobre a servidão voluntária. Lisboa: Antígona, 1997.

CAMUS, Albert. O homem revoltado. Rio de Janeiro; São Paulo: Editora Record, 2008.

DELLA MIRÀNDOLA, Pico. A dignidade humana. São Paulo: Editora Escala, (s./d.).

KAFKA, Franz. O processo. São Paulo: Companhia das Letras, 1997.

LÉVI, Primo. É isto um homem? Rio de Janeiro: Rocco, 1988.

LUDEÑA, Fabian. La comunidad de los espectros – I. Antropotecnia. Buenos Aires: Miño y Dávila, 2010.

LUDEÑA, Fabian. Do espectro da metafísica à metafísica do espectro. Species – Revista de Antropologia Especulativa. n. 1, 2015.

PLATÃO. “Fédon”. Os Pensadores. São Paulo: Abril, 2004.

SCHMITT, Carl. O Conceito do Político. Lisboa: Edições 70, 2015.

VIEIRA, Antônio. “Sermão décimo quarto do Rosário”. In: Essencial. São Paulo: Penguin Classics Companhia das Letras, 2011.

Povos e Comunidades Tradicionais

Nível: Mestrado Acadêmico

Obrigatória: Não

Carga Horária: 60

Créditos: 04

Ementa:

A disciplina visa discutir sentidos e conceitos a partir/de comunidades tradicionais. Formação e organização das comunidades tradicionais no Brasil e na região da Costa Verde. Lutas políticas, epistêmicas e territoriais das comunidades tradicionais. Territorialidades das comunidades tradicionais. Mobilização de marcadores étnicos, raciais e de gênero nas comunidades tradicionais. Políticas públicas voltadas às comunidades tradicionais. Produção de conhecimentos e saberes nas/das comunidades tradicionais.

Bibliografia:

ADAMS, C. As populações Caiçaras e o mito do bom selvagem: a necessidade de uma nova abordagem interdisciplinar. Revista de Antropologia. São Paulo, USP, V. 43, nº 1, 145-182, 2000. 

ALMEIDA, Alfredo Wagner Berno de. Terras de Quilombo, Terras Indígenas, “Babaçuais Livres”, “Castanhais do Povo”, Faxinais e Fundos de Pasto”: Terras Tradicionalmente Ocupadas. Manaus: PPGSCA-UFAM, 2006.

ALMEIDA, Mariléa de. Devir quilomba: antirracismo, afeto e política nas práticas de mulheres quilombolas. São Paulo: Elefante, 2022.

ANJOS, Rafael S. A territorialidade dos quilombos no Brasil contemporâneo: uma aproximação. In: T. Silva e F. Góes (org.). Igualdade racial no Brasil: reflexões no ano internacional dos afrodescendentes. Rio de Janeiro: IPEA, 2013 

DEALDINA, Selma dos Santos. (Org) Mulheres quilombolas: territórios de existências negras femininas. São Paulo: Sueli Carneiro: Jandaíra, 2020.

BENITES, Sandra. Nhe’e, reko porã: nhemboe a oexakare. Fundamento da pessoa guarani, nosso bem-estar futuro (educação tradicional): o olhar distorcido da escola. Monografia de conclusão de curso. UFSC, Florianópolis, 2015.

DIEGUES, Antônio Carlos. As populações tradicionais: conceitos e ambigüidades. In: Antônio Carlos Diegues. O mito moderno da natureza intocada. São Paulo: Hucitec, 2004. pp. 75-91.

KARAI MIRIM, Algemiro da Silva. Mboapy nhanderuvixa tenondé guá’i oexara’ú va’é kuery Tekoa Sapukai py guá: kaxo yma guare, nhe’ẽ ngatu, nhembojera (Três sonhadores do Tekoa Sapukai: história, oralidade, saberes). Trabalho de conclusão de curso. Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, 2013.

OIT. Convenção no 169 da Organização Internacional do Trabalho – OIT sobre Povos Indígenas e Tribais, 27 de junho de 1989.

SANTOS, Laura Maria. In: SOLARI, P. (org.). Vivência de saberes: Quilombo Campinho da Independência. Paraty, RJ: UNESCO, 2008.

SANTOS, A. B. A terra dá, a terra quer. São Paulo: Ubu Editora, 2023

Ecologia Política

Nível: Mestrado Acadêmico

Obrigatória: Não

Carga Horária: 60

Créditos: 04

Ementa:

Pelo menos desde o final da década de 1970, e com mais força a partir dos anos 1990, o tema “ambiental” vem sendo considerado como uma problemática com cada vez mais centralidade no mundo contemporâneo, uma vez que os efeitos da crise ecológica acometem tanto a economia e o setor produtivo, quanto a sociedade e as condições de vida da população como um todo. Muito já se escreveu a esse respeito no âmbito acadêmico, assim como muitas iniciativas já foram elaboradas em termos de programas e políticas públicas para conter os problemas ambientais. Há pelo menos três décadas, o termo “desenvolvimento sustentável” vem aglutinando e influenciando muitas dessas iniciativas, sem que resultados significativos fossem de fato observados. O que vemos hoje é o progressivo agravamento dos problemas sociais e ambientais oriundos de um modelo de produção capitalista que necessita sempre crescer para se manter viável, exaurindo cada vez mais os recursos naturais. Ou seja, apesar do discurso e das inúmeras iniciativas de promoção do “desenvolvimento sustentável”, pouco avançamos no que diz respeito a um novo modelo civilizatório que leve em consideração dimensões sociais e ecológicas. Esta disciplina tem como proposta oferecer uma leitura crítica deste contexto sociopolítico, problematizando a “questão ambiental” a partir da orientação da Ecologia Política, tendo ainda como objetivo a discussão da política ambiental no Brasil e na Baía da Ilha Grande, analisando sua evolução histórica, a elaboração dos instrumentos e das políticas públicas, bem como seus efeitos sobre a sociedade. Como conteúdos, a disciplina visa estudar sobre: Crise e Colapso Ambiental; Colonialismo e Natureza; O discurso do Desenvolvimento Sustentável: em que lugar perdemos a crítica? Ecologias políticas e justiça ambiental; Relações multiespécies no Antropoceno.

 

 

Bibliografia:

ALEXANDRE, A. F. A perda da radicalidade do movimento ambientalista brasileiro. Florianópolis/Blumenau: UFSC/FURB, 2000.

DASHEFSKY, H. S. Dicionário de ciência ambiental. Gaia: São Paulo,1997.

DIEGUES, A. C. O mito moderno da natureza intocada. São Paulo: Hucitec, 2001.

DIEGUES, A. C (Org.) Etnoconservação: novos rumos para a proteção da natureza nos trópicos. São Paulo: Hucitec, 2000.

FERDINAND, Malcom. Uma ecologia decolonial. Pensar a partir do mundo caribenho. São Paulo: Ubu Editora, 2022

KRENAK, Ailton. Futuro Ancestral. São Paulo: Companhia das Letras, 2022.

KRENAK, Ailton. A vida não é útil. São Paulo: Companhia das Letras, 2020.

KRENAK, Ailton. Ideias para adiar o fim do mundo. 2ª ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2020.

LATOUR, Bruno; SCHULTZ, Nicolaj. Memorando sobre a nova classe ecológica: Como fazer emergir uma classe ecológica, consciente e segura de si. Editora Vozes, 2022.

MAZZOLA, J. A. & ALEXANDRE, A. F. Referenciais epistemológicos preliminares da ecologia política. In: Cadernos de Ecologia Política. No 01, julho de 2003. Revista Eletrônica do Instituto de Ecologia Política – www.cfh.ufsc.br/~iep

MORTON, Timothy. O pensamento ecológico. Editora Quina, 2023.

PÁDUA, J. A . (Org.). Ecologia e política no Brasil. Rio de Janeiro: IUPERJ, 1987.

PORTO-GONÇALVES, C. W. A ecologia política na América Latina: reapropriação social da natureza e reinvenção dos territórios. Interthesis, v. 9(1): 16-50. 2012.

TSING. Anna. Viver nas ruínas: paisagens multiespécies no antropoceno. Brasília: IEB Mil Folhas, 2019.

TSING, Anna. O Cogumelo no Fim do Mundo. Sobre Possibilidade de Vida nas Ruínas do Capitalismo, São Paulo: Editora N-1, 2022.

Cidade, Políticas e Planejamento Urbano

Nível: Mestrado Acadêmico

Obrigatória: Não

Carga Horária: 60

Créditos: 04

Ementa:

A disciplina visa analisar a complexidade do espaço urbano de Angra dos Reis, marcada pelos conflitos com povos tradicionais, ondas de imigração e projetos turísticos- imobiliários voltados para as classes mais abastadas economicamente. Conteúdos: Cidade, reestruturação produtiva e urbana. Produção do espaço urbano e dos processos de segregação e fragmentação socioespacial. Insegurança urbana. Política e planejamento urbanos. Estatuto da cidade, direito à cidade e participação. Políticas urbanas neoliberais e planejamento estratégico. Críticas ao planejamento e práticas contra hegemônicas. Cidade, conflitos, políticas e planejamento urbanos na Baía da Ilha Grande.

Bibliografia:

ARANTES, O.; MARICATO, E.; VAINER, C. A cidade do pensamento único: desmanchando consensos. Vozes, Petrópolis; 3ª edição, 2002.

CARLOS, A.F.A.; ALVES, G.A.; PADUA, R.F. Justiça espacial e o direito à cidade. São Paulo: Contexto, 2017.

CORRÊA, Roberto Lobato (2013). Segregação Residencial: Classes sociais e espaço urbano. In: CORRÊA, R. L., O espaço urbano. São Paulo: Editora Ática, 2013.

HARRIS, C. D. & ULLMAN, E. L. A Natureza da Cidade. Cidades: Revista Científica, Vol. 1, n. 1, p. 145 – 163, 2004.

HARVEY, D. (1989). Condição pós-moderna: uma pesquisa sobre as origens da mudança cultural. Tradução: Adail Ubirajara Sobral e Maria Stela Gonçalves. São Paulo: Edições Loyola, 2009.

MARICATO, E. O impasse da política urbana no Brasil. Petrópolis: Vozes, 2011.

MARICATO, Ermínia. Brasil, cidades: alternativas para a crise urbana. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.

MIRAFTAB, F. Insurgência, planejamento e a perspectiva de um urbanismo humano. Rev. Bras. Estud. Urbanos reg. (online), recife, v.18, n.3, p.363-377, set.-dez. 20.

RIBEIRO, L. C. Q. & SANTOS JR., O. A. Globalização, fragmentação e reforma urbana. O futuro das cidades brasileiras. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1994.

RIBEIRO, L. C. Q. e PECHMAN, Robert (Orgs.). Cidade, Povo e Nação. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1996.

SOUZA, M. L. de. Mudar a cidade: uma introdução crítica ao planejamento e à gestão urbanos. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2002.

SPOSITO, M. E. B. Segregação socioespacial e centralidade urbana. IN: VASCONCELOS, P. de A.; CORRÊA, R. L. & PINTAUDI, S. M. A cidade contemporânea: segregação espacial. São Paulo: Contexto, 2013. P. 61-94.

VASCONCELOS, P. de A.; CORRÊA, R. L. & PINTAUDI, S. M. A cidade contemporânea: segregação espacial. São Paulo: Contexto, 2013.p. 39 – 60.

VILLAÇA, Flávio. Uma contribuição para a história do planejamento urbano no Brasil. In: DEÁK, Csaba e SCHIFFER, Sueli R. (Orgs.). O processo de urbanização no Brasil. São Paulo: Fupam/Edusp, 1999, p. 169-243.

O “lugar” da Cartografia no ensino e na pesquisa geográfica

Nível: Mestrado Acadêmico

Obrigatória: Não

Carga Horária: 60

Créditos: 04

Ementa:

História da Cartografia e sua evolução. Apropriação das novas tecnologias aos processos de mapeamento e análise espacial. Cartografia Multimídia, Participativa, Colaborativa e Web. Aportes teóricos, bem como didático-pedagógicos da Cartografia Temática. Representações cartográficas na pesquisa geográfica e no ambiente escolar. Geotecnologias aplicadas à construção do conhecimento geográfico na sala de aula. Metodologias do ensino de Geografia e materiais cartográficos aplicados em diferentes contextos escolares.

Bibliografia:

CASTELLAR, Sonia Vanzella. A Cartografia e a construção do conhecimento em contexto escolar. In: ALMEIDA, R.D. (org.). Novos rumos da Cartografia Escolar: currículo, linguagem e tecnologia. São Paulo: Contexto, 2011. p. 121-135

HARLEY, J. B.; WOODWARD, D. (Ed.) The history of cartography: cartography in prehistoric, ancient, and medieval Europe, and Mediterranean. Chicago: The University of Chicago Press, 1987.

LONGLEY, Paul A; et al. Sistemas e ciência da informação geográfica. 3 Ed. Porto Alegre: Bookman, 2013.

MENEZES, P.M.L. & FERNANDES, M.C. Roteiro de Cartografia. São Paulo: Oficina de Textos, 1a edição, 288 p., 2013.

MARTINELLI, M. Mapas, gráficos e redes: elabore você mesmo. São Paulo: Oficina de textos, 2014.

NOVO, Evlyn. Sensoriamento Remoto – Princípios e Aplicações. Editora, Blucher, 2011.

OLIVEIRA, Livia de. Estudo Metodológico e Cognitivo do Mapa. Tese de Livre-Docência. Universidade de São Paulo, São Paulo, 1978

PASSINI, Elza Yazuko. Alfabetização cartográfica e a aprendizagem de Geografia. São Paulo: Cortez, 2012.

SANTOS, A. S. Introdução ao Ambiente SIG QGIS. Rio de Janeiro: IBGE, 2018

Educação Diferenciada, Território e Políticas Públicas

Nível: Mestrado Acadêmico

Obrigatória: Não

Carga Horária: 60

Créditos: 04

Ementa:

A disciplina trata de Educação Diferenciada e Território: Conceitos em disputa; Princípios político-ideológicos e teórico-metodológicos da Educ. Diferenciada; Marco legal da Educação Diferenciada no Brasil; Políticas Públicas em Educação Diferenciada nos territórios da Região Costeira da Baía da Ilha Grande. As especificidades da Educação Diferenciada: Educação Escolar do Campo, Educação Escolar Quilombola e Educação Escolar Indígena. Educação Diferenciada como instrumento de luta em defesa do território. Decolonialidade, Interculturalidade, Interdisciplinaridade, Autonomia Curricular e Bilinguismo na Educação Diferenciada. Currículos diferenciados para Educação Diferenciada.

Bibliografia:

ARRUTI, José Maurício; MAROUN, K.; CARVALHO, Ediléia . Educação quilombola em debate: a escola em campinho da independência (RJ) e a proposta de uma pedagogia quilombola. In: CUNHA, Ana Estela De Almeida (Org). (Org.). Construindo quilombos, desconstruindo mitos: a educação formal e a realidade quilombola no Brasil. 1ed. São Luiz: SETAGRAF, 2011, V. 1, P. 29-43. Disponível em: http://moodle.stoa.usp.br/file.php/1315/livro_construindo_quilombos_desconstruindo_mitos_ok.pdf?forcedownload=1 

D’ANGELIS, Wilmar. Educação Escolar Indígena: um Projeto Étnico ou um Projeto Étnico-Político? In: VEIGA, Juracilda & SALANOVA, Andrés P. (Orgs.). Questões de Educação Escolar Indígena: da Formação do Professor ao Projeto de Escola. Campinas/Brasília: ALB/Dedoc-Funai, pp. 35-56. 2001

DIEGUES, A. C. A mudança como modelo cultural: o caso da cultura caiçara e a urbanização. In: DIEGUES, ANTÔNIO CARLOS (Org.). A Enciclopédia Caiçara, v.1: o olhar do pesquisador. São Paulo: HUCITEC, 2004.

NOBRE, Domingos & Colaboradores. Currículos Integrados e Diferenciados. O Que é Isso? In: Currículos Diferenciados das Escolas Indígenas, Quilombolas e Caiçaras. Política e Metodologia. Niterói: Gráfica da UFF. 2019 

_______, Educação Escolar Indígena no Brasil: Alguns Desafios Conceituais e Político-Pedagógicos. In: Antonio C. Sardinha, Adriana Tenório e Marcos Vinicius de Freitas Reis (Orgs.), Diversidade e o Campo da Educação (Re) Leituras e Abordagens Contemporâneas, UNIFAP – Universidade Federal do Amapá, 2016.

SOUZA, V. M.LOUREIRO, C. F. B. Povos tradicionais caiçaras, educação escolar e justiça ambiental na Península da Juatinga, Paraty-RJ. AMBIENTE & EDUCAÇÃO: REVISTA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL, v. 23, p. 54-78, 2018. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/326319165_POVOS_TRADICIONAIS_CAICARAS_EDUCACAO_ESCOLAR_E_JUSTICA_AMBIENTAL_NA_PENINSULA_DA_JUATINGA_PARATY-RJ 

Direitos Humanos

Nível: Mestrado Acadêmico

Obrigatória: Não

Carga Horária: 60

Créditos: 04

Ementa:

A pandemia aprofundou o mundo numa situação alarmante de desigualdade, violência e precarização. Multiplicando a problemática pelo contexto do ascenso da extrema direita pelo mundo. Neste cenário, os direitos humanos são foco de ataques constantes na procura de sua redução e redelimitação. A trajetória histórica dos direitos humanos é de luta. A disciplina tem por objetivo promover o entendimento crítico dos dilemas atuais dos direitos humanos, com horizonte na transformação e justiça social. Debater e problematizar temas vivos na sociedade e pensar políticas públicas são parte estrutural deste curso. Especificamente, serão tratados os temas pensando os desafios no território e particularidades da região. Alguns dos temas que serão debatidos são: Gênero, raça, interseccionalidade, moradia, comunidades tradicionais, pachamama e direitos humanos, violência e desigualdade, entre outros. No curso analisaremos e debateremos textos, podcasts e filmes recomendados, focalizando por temáticas e trazendo casos atuais. Trataremos de forma focalizada, o caso da baía de ilha grande. Conteúdo Programático: Conceitos e contextos; Raça e gênero no brasil; dinâmicas atuais e desafios regionais e Temas atuais – estudo de casos incluindo questões da Baía da Ilha Grande.

 

Bibliografia:

ALMEIDA, Silvio Luiz de. Racismo estrutural. São Paulo: Sueli Carneiro; Pólen, 2019.

BRASIL. Comissão Nacional da Verdade – CNV. Violações de direitos humanos dos povos indígenas. Relatório: textos temáticos/ Comissão Nacional da Verdade. Brasília: CNV, 2014

CIDH – Inter-American Commission on Human Rights. (2021), Situación de los derechos humanos en Brasil: Aprobado por la Comisión Interamericana de Derechos Humanos el 12 de febrero de 2021 / Comisión Interamericana de Derechos Humanos.

DAVIS. A. Mulheres, raça e classe. São Paulo: Boitempo, 2016.

DZIMIDAS HABER Carolina e PRESLER CRAVO Maria Gabrielle Albuquerque. Perfil das mulheres processadas por aborto no Rio de Janeiro. In: Luciana Boiteux, Patricia Carlos Magno, Laize Benevides (Orgs.), Gênero, feminismos e sistemas de Justiça: discussões interseccionais de gênero, raça e classe, Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 2018.

FEDERICI, Silvia. O ponto zero da revolução: trabalho doméstico, reprodução e luta feminista. Elefante, 2019.

GALDINO DA SILVA Jaqueline. Genocídio e população indígena: uma análise do contexto brasileiro sob o aporte da necropolítica. In: Povos indígenas: prevenção de genocídio e de outras atrocidades. Brasília: MPF, 2021.

GONZÁLEZ, Lélia. A mulher negra na sociedade brasileira: Uma abordagem político-econômica. In: RIOS, Flávia; LIMA, Márcia (Orgs). Por um feminismo afro-latino-americano: ensaios, intervenções e diálogos. Rio de Janeiro: Zahar, 2020.

HERRERA FLORES, Joaquín. La reinvención de los derechos humanos. Colección Ensayando. Sevilla: Ed. Atrapasueños, 2008.

HOLLANDA, Heloísa Buarque. Pensamento feminista: conceitos fundamentais. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2019.

HOOKS, Bell. Olhares negros: raça e representação. São Paulo: Elefante, 2019.

MOURA, Iara; MELO, Paulo Victor (coord.). Guia Mídia e Direitos Humanos. São Paulo: Intervozes, 2014, p. 6-15.

SANTOS JÚNIOR José Elísio dos e MADRUGA MONTEIRO Lorena. A judicialização da intolerância religiosa: Um estudo do caso “Edir Macedo”. Rev. Direito e Práx., Rio de Janeiro, Vol. 12, N.04, 2021, p. 2518-2541.

Tópicos Especiais I

Nível: Mestrado Acadêmico

Obrigatória: Não

Carga Horária: 60

Créditos: 04

Ementa:

Apresentação pelo corpo docente ou por professores convidados de temas não contemplados pelas disciplinas da grade curricular, mas de interesse para a área de concentração.

Bibliografia:

Variável.

Tópicos Especiais II

Nível: Mestrado Acadêmico

Obrigatória: Não

Carga Horária: 60

Créditos: 04

Ementa:

Apresentação pelo corpo docente ou por professores convidados de temas não contemplados pelas disciplinas da grade curricular, mas de interesse para a área de concentração.

Bibliografia:

Variável.

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